quarta-feira, 30 de maio de 2012


COLEÇAO, CIENCIA e ARTE - hassan shahateet

A exposição Coleção, Ciência e Arte expõe itens recuperadas da massa falida do extinto Banco Santos que foram cedidos à USP.
São obras que integram o acervo do MAC, MP, MAE e IEB.
Nesta visita decidi olhar mais atentamente para o material que esta sob responsabilidade do MAE: são peças arqueológicas indígenas brasileiras e da bacia do mediterrâneo.
São peças que importantes para rituais da vida em sociedade como o tratamento dado aos mortos e a diferenciação hierárquica.
TOUCADO
kayapó

LEQUE DE OCCIPICIO
karajá

CONJUNTO CERIMONIAL FUNERARIO
yawalapiti, Parque Indigena do Xingu

poste cerimonial funerario
ciadema vertical
colar de plaqueta de caramujo

Urna Funeraria Amazonica


domingo, 27 de maio de 2012

Call Parede - Orelhões Artísticos



POR PAULA BALIEIRO VIEIRA







Juarez Fagundes - Vivo Conectado


Exposição urbana que expõe 100 orelhões estilizados por São Paulo. Com oito circuitos artísticos, a iniciativa tem como principal objetivo, chamar a atenção da população para os orelhões e conscientizar a população sobre a importância da preservação dos telefones públicos. A Call Parede promoverá a conectividade entre as manifestações artísticas, seus realizadores e a população por meio de um evento de rua que consiste em uma exposição coletiva de ‘orelhões’, interferidos por artistas paulistas selecionados por uma comissão julgadora. O projeto vai imprimir arte em 100 orelhões das ruas de São Paulo. Desses 90 artistas serão selecionados por um comitê heterogêneo e 10 artistas serão convidados por um comitê curador.



Victor Rolin - Orelhão Rolim


A Call Parede está enfeitando e levando arte à cidade de São Paulo, ganhando cada vez mais espaço na mídia e no gosto popular. O sucesso da exposição a céu aberto, que estreou no último domingo, dia 20 de maio, é tão grande, que antigos usuários e até quem nunca usou um orelhão vem acompanhando o roteiro cultural e visitando as obras espalhadas pela cidade. Os orelhões possuem temas diversos, objetos inusitados e ideias criativas Num verdadeiro roteiro cultural, a exposição contempla várias regiões da cidade como a Avenida Paulista, saída do Metrô Consolação, comunidade de Paraisópolis, Pinheiros, Vila Madalena, entre outros. 



Los Paoliello - Ora Pois!



Alexandre Truff - Menina de Capuz


Na era do celular os orelhões já não são mais tão usados como antigamente, agora vale a pena olhar para eles. Eles tocam, mas cada vez menos gente ouve, símbolos da integração nacional a partir dos anos 70, os orelhões são cada vez menos procurados nas grandes cidades.




Carla P. de Carvalho Fernandes - O que você têm na cabeça?



Em apenas um ano a venda de cartões telefônicos despencou 50 % e o numero de aparelhos diminuiu 14% nos últimos 5 anos. Em São Paulo a cidade com maior numero de aparelhos celulares do país, os orelhões voltaram a chamar muita atenção, virando obras de arte. A inspiração veio outra exposição, a Call Parede, que a sete anos colocou esculturas de vacas no meio da rua. Pra quem esqueceu que o orelhão existe, é a chance de reaproximação, com esse aparelho que ajuda e ajudou tantos brasileiros a se comunicar. As obras nos levam a rememora aos bons tempos do orelhão e em alguns casos de recordar uma São Paulo ainda mais antiga que ele. Da mais gosto de usar os orelhões, da uma cara mais nova e melhor para São Paulo, além de distribuir um pouco de cultura e arte para a sociedade paulista.




Dilma Ignacio - News





Marangoní - Call Vivo São Paulo


Ao andar pela Paulista, a maioria das pessoas quer tirar foto, observar. As pessoas fazem perguntas sobre do que é feito, da onde vem, conversam entre si sobre as obras. A população se interessa pela arte. 





Raon ABC - Stickers of Wolrd



Claudio Tozzi - Papagáia

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Exposição "Expressões da Vida" - Casa Jaya

por Diogo Pacífico


A Casa Jaya abre espaço para a exposição "Expressões da Vida", de Bruno Ananda. Parte de um projeto maior, entitulado "Visões: Formas de se Olhar", a exposição conta com obras feitas entre os anos 2011 e 2012.















Em uma pequena entrevista com o autor das obras, Bruno Ananda, se vê que o pintor mais do que apenas faz as obras - ele as sente, e as transcreve em uma tentativa de transmitir este sentimento ao espectador.

O projeto, nas palavras do autor:
"O projeto 'Formas de se Olhar' iniciou em 2004, mas o projeto é algo bem maior [do que a exposição "Expressões da Vida"]. Busco um local para expor o projeto inteiro, mas preciso de um espaço para no minimo 30 telas; aí sim, produção de 2004, ou até de 2001, até 2012. Em 2001 eu tive os primeiros insights que se desenvolveram e culminaram na minha 1a exposição em 2004. Hoje o projeto se chama 'Visões: Formas de se Olhar'. Talvez esse título seja uma tradução do que eu faço, não sei, pra mim é um projeto, uma fase; assim que a mensagem for compreendida, passo pra outra."

Foto por Bruno Ananda.

A arte, nas palavras do autor:
"Arte pra mim é uma forma de expressão, mas nem toda forma de expressão é Arte. Então, arte é a forma de expressão na qual estamos entregues e presentes de Coração.
Minha exposição se chama "Expressões da Vida", e tem um sentido isso. Não é a minha expressão da vida, é a Vida se expressando por Ela mesma, dá pra entender? Estou tratando dessa Energia, a energia que Vemos mas não definimos, quando estamos no meio da Natureza."

Diogo Pacífico, o humilde estudante que vos escreve, ao lado de sua obra favorita, 
"Vôo Noturno (Anjo)", acrílica sobre tela, 80cm x 120cm, 2011.



Exposição "Expressões da Vida"
De 11/05 a 08/06.
Aberto das 11h00 às 21h30, de segunda à sexta-feira.
Casa Jaya - Rua Capote Valente, 305, Jardim Paulista, São Paulo.
Telefone: (11) 2935-6987


Casa Jaya por Casa Jaya:

Casa Jaya oferece vivências, cursos, eventos, palestras, consultorias e oficinas em áreas socioambientais, artístico-culturais, terapêuticas e educacionais.
Localizada próxima ao metrô Clínicas, dispõe de belos jardins, ambientes amplos, internet wireless, ótimo acervo na biblioteca e deliciosa lanchonete vegana!

Projeto Olhar Nascente - Arte Urbana


por Beatriz Couto

Para a comemoração do centenário da imigração japonesa no Brasil, de janeiro de 2007 a junho de 2008, diversos murais com temáticas japonesas foram pintados pela cidade de São Paulo. O primeiro deles, no Complexo Viário Av. Paulista - Dr. Arnaldo - Rebouças, mais conhecido como Túnel da Paulista, foi feito nos dias 26 a 28 de janeiro de 2007. Aproximadamente 140 artistas foram convidados para pintar 2.200m², usando como tema a história, a cultura e a mitologia do Japão. No domingo, dia 28, o túnel foi fechado para lutas de kendô, arte marcial com espadas, degustação da culinária e apresentações da cultura como um todo.


A escolha por fazer sobre um mural, e este mais do que qualquer outro, ao invés de um museu foi ideológica. Após conversar sobre os grafites com várias pessoas, percebi que poucas notaram a temática oriental, apesar de ser óbvio com suas gueixas, samurais e lutadores de sumô. A maioria das pessoas dá tanto valor para o que está dentro do museu que esquece de olhar ao redor no dia-a-dia.


Passo pelo Túnel da Paulista diariamente de ônibus, voltando da faculdade. Um ano e meio, um sem fim de vezes, e todo dia descubro um detalhe novo que não havia percebido antes. É um mural gigantesco, com centenas de metros de arte que estão ali, para a população, e são ignorados por grande parte dela. Comecei a tirar as fotos no início do semestre, já com a ideia na cabeça e aproveitando que estava escalada para a última semana. Foram dezenas de fotos, tiradas, propositadamente, com o celular. É impossível contar a quantidade de olhares estranhos que recebi, mas sei que fiz pelo menos algumas pessoas olharem mais pela janela do ônibus. E, só com isso, conquistei meu objetivo.


É uma pena ver que muito já está destruído, descascando, sujo ou com pichações. Na rampa de acesso à Av. Paulista, onde há uma faixa escrito "centenário", cercada por flores de cerejeira e os nomes "Brasil" e "Japão", o último está completamente ilegível. É impossível saber até quando o mural vai ficar, então recomendo prestarem atenção enquanto ele está lá. Vale a pena.

Quando: Arte fixa
Onde: Complexo Viário Av. Paulista - Dr. Arnaldo - Rebouças (Túnel da Paulista)
Até quando: Indefinido
Links relacionados:
Imagens 360° e panorâmicas do túnel. 

Artistas trabalhando e apresentações do último dia. 

quinta-feira, 17 de maio de 2012

teste

teste

Exposição Viva Elis - Centro Cultural de São Paulo

                                        
                                                                                                         por Caroline Gonzalez 

O Centro Cultural São Paulo recebe a exposição Viva Elis. A mostra conta com mais de 200 fotos de Elis Regina, além de ingressos de shows, entrevistas e posters, vídeos de apresentações ao vivo da cantora, e réplicas de figurinos.

 Réplica do figurino usado por Elis no espetáculo Falso Brilhante

Viva Elis apresenta ainda um documentário com depoimentos de artistas que trabalharam com ela, e uma sala onde o visitante pode ouvir a voz da cantora sem acompanhamento instrumental. A mostra fica em cartaz até 20 de maio, e a entrada é gratuita.

 Local onde, individualmente, é possível ouvir todos os discos de Elis Regina.


A mostra é bem interativa e é possível ouvir os discos, ver vídeos e depoimentos da cantora e de amigos.





Exposição Viva Elis
Data: de 14 de abril a 20 de maio de 2012.
Horário: terça a sexta, das 10h às 19h30; sábado, domingo e feriado, das 10h às 17h30.
Grátis.
Local: Centro Cultural São Paulo – Piso Flávio de Carvalho.
Endereço: Rua Vergueiro, 1000 – Liberdade – São Paulo.
Tel.: (11) 3397-4002.

terça-feira, 15 de maio de 2012

German Lorca fotografias: acontece ou faz acontecer?

German Lorca fotografias: acontece ou faz acontecer?


por Helena Prado

 Desde o mês de março, o MAM (Museu de Arte Moderna) exibe 120 fotos do fotógrafo paulistano nascido no Brás, German Lorca. Um dos nomes importantes saídos do Foto Cine Clube Bandeirante, Lorca se torna fotógrafo no contexto da modernização e da industrialização da cidade de São Paulo, contribui, junto com seus contemporâneos, para a elaboração da fotografia artística dentro do cenário brasileiro. Dos anos 40 até recentemente, acompanhamos a evolução da arte de Lorca dividida em diferentes temáticas dentro do espaço da Sala Paulo Figueiredo: chuva, janelas, cenários emblemáticos de São Paulo, veículos e, talvez o mais interessante, seus flagrantes.

Demônios e o Padre (1956)

É a partir da discussão sobre a espontâneidade de suas fotos que surge o nome dado à exposição pela curadoria do MAM: seriam as fotos de Lorca verdadeiros flagrantes ou pioneiras do costume contemporâneo de uma manipulação consciente da imagem? 

 Pratos (1975)

"O momento da fotografia acontece para o fotógrafo, ele precisa estar de olho. Mas, às vezes, ele faz a foto acontecer, monta a foto como quer."  
German Lorca





A exposição é riquíssima tanto para apreciação da fotografia como arte, mas também como um retrato da cidade de São Paulo. As fotos comparativas com décadas de diferença de uma mesma localização permitem os visitantes a visualizarem o crescimento da cidade. Lorca trabalha muito, na fotografia, como um retrato expositivo e artístico do social: as fotografias de trabalhadores, de protestos, de caipiras e pessoas simples fazem parte significante do amplo espectro de sua produção. A forma intimista com que seguimos seus temas pela sala cria um clima e relação com cada um dos ambientes, temos a melancolia da chuva, a nostalgia da cidade de São Paulo, os retratos crus e a ousadia de suas fotos experimentais.

Aproveitem a 9a Semana Nacional dos Museus, evento que possibilita a entrada franca nos museus do país, para visitar essa belíssima exposição.
Seguem algumas fotos:

Homenagem a Mondrian (1960)

Chuva na calçada (1965)
Guarda-chuvas (1960)

  Menino correndo (1960)
Meninos correndo (1960)
 Pernas (1970)

Informações:
German lorca fotografias: acontece ou faz acontecer?
Onde: Sala Paulo Figueiredo - Museu de Arte Moderna 
Parque do Ibirapuera portão 3
Quando: 27/03 a 27/05
das 10h às 18h
Aberto de terças a domingos e feriados
Preço: R$ 5,50
ENTRADA GRATUITA AOS DOMINGOS
Permitida meia entrada

Contato: 
(11) 5085-1300
http://www.mam.com.br